Em 2006, o Comitê de Ministros do Conselho da Europa decidiu instituir o Dia de Proteção de Dados para comemorar o aniversário da Convenção do Conselho Europeu de 1981 “para a proteção das pessoas quanto ao tratamento automatizado de dados pessoais”. Milhões de pessoas desconhecem como suas informações pessoais estão sendo usadas, coletadas ou compartilhadas em nossa sociedade digital. O Dia de Proteção de Dados, celebrado todos os anos, tem como objetivo inspirar o diálogo e capacitar indivíduos e empresas a agir. Portanto, este é um bom momento para dar visibilidade a esse assunto e discutir a sua importância nos negócios e na sociedade.
Com a publicação da Lei Geral Proteção de Dados (LGPD) o Brasil passou a fazer parte do grupo de países com legislação específica de proteção de dados pessoais, trazendo maior segurança jurídica nas relações comerciais internacionais. Em dezembro de 2018 foram preenchidas algumas lacunas na LGPD, como a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), entre outros ajustes. O prazo para adequação é agosto de 2020, as multas são altas, e há muito trabalho pela frente!
Criptografia, armazenamento seguro de chaves e certificados digitais são itens fundamentais e devem fazer parte dos debates e assessments nas empresas. Não ter sofrido um incidente não é garantia de segurança. Até mesmo grandes fabricantes de ERPs e aplicações corporativas, desenvolvem seus produtos com a opção padrão de manter chaves e certificados armazenados em software – afinal, o risco é todo do cliente. Grandes fabricantes com sedes em países regulamentados, até possuem opções mais seguras, com armazenamento em hardware específico, porém com pouco destaque.
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