A criptografia quântica se baseia nas leis da física, em vez de na matemática como a tradicional, e é uma resposta a ameaça da computação quântica
Leis da física
A criptografia quântica se apoia em princípios e mecanismos quânticos. Veja a seguir alguns deles
Partículas são inerentemente incertas. Elas existem em mais de um lugar e de mais de uma forma diferente. É impossível prever em qual estado quântico estão;
Fótons podem ser medidos aleatoriamente em posições binárias. Essas são as menores partículas de luz e podem ser configurados para ter diferentes polarizações. No computador isso toma forma de zeros e uns;
Um sistema quântico não pode ser medido ou mesmo observado sem sem que sofra alterações;
Clones de partículas podem acontecer de forma parcial. No entanto, 100% das partículas nunca poderão ter clones.
Como a criptografia quântica difere da criptografia tradicional?
A criptografia tradicional leva em consideração a capacidade limitada dos computadores usados hoje. Para quebrar uma criptografia, é preciso encontrar os dois divisores de grandes números que envolvem mais de 100 dígitos.
Mesmo para um computador, descobrir quais são esses divisores é uma tarefa impossível em um tempo razoável. As máquinas atuais levariam gerações de anos. Ainda que todos os computadores disponíveis de hoje se dedicassem à resolução de um único problema, o tempo necessário ainda seria impraticável. Entretanto, a possibilidade de desenvolvimento de uma máquina capaz de encontrar os divisores de forma rápida e eficiente existe.
Por sua vez, na criptografia quântica, a transmissão da informação de um ponto ocorre por meio de fótons polarizados ao transformar dados se tornam bits. O remetente envia os fótons em estado quântico e o remetente os observa e os mede.
Nesse caso, os fótons podem ter sua polarização medida tanto de forma retilínea (vertical, horizontal), quanto circular. No primeiro caso, os números variam entre 0º e 90º e, no segundo, entre 45º e -45º. O mesmo fóton só pode ser medido uma única vez e de apenas uma única forma, já que com o cálculo ele é destruído. O remetente deverá escolher uma das maneiras de que a mensagem deverá ser enviada.
Por sua vez, na criptografia quântica, a transmissão da informação de um ponto ocorre por meio de fótons polarizados ao transformar dados se tornam bits. O remetente envia os fótons em estado quântico e o remetente os observa e os mede.
Nesse caso, os fótons podem ter sua polarização medida tanto de forma retilínea (vertical, horizontal), quanto circular. No primeiro caso, os números variam entre 0º e 90º e, no segundo, entre 45º e -45º. O mesmo fóton só pode ser medido uma única vez e de apenas uma única forma, já que com o cálculo ele é destruído. O remetente deverá escolher uma das maneiras de que a mensagem deverá ser enviada.
Embora seja muito segura, a criptografia quântica também tem algumas limitações. Por esse método, a quantidade de informação transferida não é muito grande e sua velocidade também não é das maiores.
Além disso, não é possível mandar a mensagem para dois destinatários diferentes em um mesmo canal. Durante o trânsito de um ponto a outro, fótons podem mudar sua polarização, o que aumenta a taxa de erro.
Para distâncias acima de 50 quilômetros, o barulho dos fótons enviados é tão alto que taxas de erro disparam. O sistema se torna vulnerável a intromissões de terceiras partes.
Por enquanto, computadores capazes de realizar criptografia quântica são muito grandes, feitos sob medida e, por isso, caros. Alguns bancos já começaram a usar esse método de segurança, mas ele ainda é inviável para a maioria das organizações e empresas.
FONTE: https://olhardigital.com.br/2024/03/17/seguranca/criptografia-quantica-o-que-e-e-como-funciona/