Só três consórcios ainda não estão conectados à rede Hyperledger Besu
O consórcio liderado pela TecBan instalou seu nó na rede do real digital (Drex), que está sendo desenvolvido no blockchain Hyperledger Besu. Com isso, tornou-se mais um participante apto a testar as operações de tokenização e transferência de reservas bancárias, títulos públicos federais e saldos de clientes hipotéticos.
Além da TecBan, estão no consórcio Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPQD, AWS e Parfin. Em nota, Luiz Fernando Lopes, gerente de plataformas digitais na TecBan, diz que um dos grandes diferenciais do consórcio é a integração de serviços oferecidos pelos diferentes participantes, que têm experiência no desenvolvimento
Fora isso, o consórcio é o único a usar a solução de segurança de custódia das chaves criptográficas utilizadas para assinaturas dos nós validadores por meio de Hardwares Securitys Modules (HSMs). Os HSMs já são utilizados nas transações do Pix e do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB).
“Estamos desenhando modelos de negócios que procuram entender os desafios que a moeda digital pode enfrentar e de que maneira a tokenização pode ajudar a saná-los, como é o caso da proposição de geração de token para a CPR do Banco da Amazônia”, declara Lopes.
A fase de instalação dos nós estava prevista para se encerrar em setembro, mas o Banco Central esticou o prazo para 3 de novembro devido à operação padrão causada pela mobilização dos servidores do BC e por um problema de largura de banda de conexão que os participantes estavam enfrentando para se conectarem à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN). Atualmente, apenas três consórcios não se conectaram ao Drex.
FONTE: Por Ricardo Bomfim, Valor — São Paulo https://valor.globo.com/financas/criptomoedas/noticia/2023/09/22/consrcio-liderado-pela-tecban-instala-n-no-drex.ghtml