Brasil é top 10 em ranking global de criptomoedas

Brasil é o maior na AL. Índia lidera ranking

Uma nova edição do estudo anual Global Crypto Adoption Index, da plataforma Chainalysis, aponta que os países asiáticos lideram a adoção de ativos digitais, sendo a Índia o maior mercado global.

O Brasil aparece na décima colocação, com a maior adoção da América Latina, seguido por Venezuela (13), México (14) e Argentina (15). Nesta pesquisa, a Chainalysis examina dados on-chain e off-chain para determinar quais mercados estão na vanguarda do uso desses ativos.

Países da Àsia têm altos níveis de atividade em exchanges de criptomoedas locais, com serviços comerciais e em DeFi (finanças descentralizadas), representando mais de US$ 750 bilhões em entradas de criptomoedas entre julho de 2023 e junho de 2024 – o que responde por 16,6% do valor global recebido em ativos digitais.

Os principais mercados identificados pela Chainalysis neste ano foram:

1 Índia
2 Nigéria
3 Indonésia
4 Estados Unidos
5 Vietnam
6 Ucrânia
7 Rússia
8 Filipinas
9 Paquistão
10 Brasil
11 Turquia
12 Reino Unido
13 Venezuela
14 México
15 Argentina
16 Tailândia
17 Camboja
18 Canadá
19 Coréia do Sul
20 China

Entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, o valor total da atividade global de criptomoedas aumentou significativamente, atingindo níveis mais altos do que os de 2021, durante o período de alta do mercado. No ano passado, o crescimento na adoção de criptomoedas foi impulsionado principalmente por países de renda média-baixa. Este ano, no entanto, a atividade aumentou em países de todas as faixas de renda.

A autorização para os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos desencadeou um aumento da atividade deste ativo em todas as regiões, com crescimento particularmente forte nas transferências de tamanho institucional e em regiões com países de renda mais alta, como América do Norte e Europa Ocidental.

À frente do Bitcoin, entretanto, as stablecoins tiveram o maior crescimento de transferências de varejo e de tamanho profissional, e está sendo aplicada casos de uso do mundo real em países de renda média-baixa de regiões como África Subsaariana e América Latina, em particular.

Quando olhamos para o crescimento ano a ano em termos de tipos de serviços, vemos que a atividade DeFi aumentou significativamente na África Subsaariana, América Latina e Europa Oriental. Esse crescimento provavelmente impulsionou um aumento na atividade de altcoin nessas regiões.

O mercado indiano continuou sendo um dos principais hubs criptomoedas, em meio a ambientes regulatórios e tributários em evolução. O imposto sobre ganhos de capital em criptomoedas relativamente alto do país (30%) e o imposto de 1% sobre todas as transações — também conhecido como imposto deduzido na fonte (TDS) — podem ter atraído alguns investidores locais para explorar exchanges internacionais que não seguem tais requisitos regulatórios.

FONTE:  https://convergenciadigital.com.br/governo/brasil-e-top-10-em-ranking-global-de-criptomoedas/

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