Empresa lança o primeiro HSM com criptografia pós-quântica do Brasil e apresenta solução biométrica para pagamentos utilizando a palma da mão, arquitetura inovadora com o uso de API nativa de PIX, entre outas soluções inovadoras, além de uma programação de podcast com importantes autoridades do mercado financeiro.
A DINAMO Networks, especialista em segurança digital que atua no projeto piloto do Drex e fornece infraestrutura de segurança das transações do PIX, participa de mais uma edição da Febraban Tech 2025 – o maior congresso de tecnologia e inovação do mercado financeiro no Brasil que acontece entre os dias 10 e 12 de junho, no Expo Transamérica, em São Paulo. Por ser cotada como a maior edição da história, em seu estande, a DINAMO Networks lança o seu mais potente Hardware Security Module (HSM), DINAMO NG (Next Generation) – dispositivo de hardware quântico, utilizado para assinatura digital de transações, criptografia de dados, guarda de chaves criptográficas, geração de senhas fortes, anonimização de dados, entre outras funcionalidades. A partir de agora com os novos algoritmos pós-quânticos aprovados pelo National Institute of Standards and Technology (NIST). Vale ressaltar que até 2030, os principais algoritmos de criptografia como RSA, ECDSA e DH serão descontinuados. Até 2035, estarão proibidos.
Novos métodos de autenticação biométricas, o uso de tecnologia blockchain e a disseminação da IA são apontados como os grandes agentes transformadores de mudanças no cenário corporativo de cibersegurança dos próximos anos. E por esse motivo, durante a Febraban Tech, os visitantes ainda poderão ter contato com a nova solução de pagamento por biometria da DINAMO, por meio da palma da mão, tecnologia presente em países como China, Índia, Japão e Coreia do Sul.
Outra solução de alta performance será o novo módulo PIX, que permite a guarda segura de chaves criptográficas, a gestão do ciclo de vida dos certificados, assinador ISO 20.022, performance e diversas camadas de segurança em todas as transações de pagamento instantâneo. Por meio de uma console amigável de gerenciamento, a empresa cria chaves criptográficas e utiliza as API´s, (Interface de Programação de Aplicativos) nativas com diferentes funcionalidades, de acordo com a sua necessidade. A DINAMO Networks é a empresa que forneceu a tecnologia para a infraestrutura de segurança das transações do PIX dos principais bancos brasileiros e também para o Banco Central.
A DINAMO também receberá em seu estande diversos CEOs e diretores das principais instituições financeiras do País, para participarem de Podcasts Tecnológicos. Os executivos discutirão temas de inovação e principais tendências do mercado financeiro. As gravações serão mediadas por Teco Medina, colunista da rádio CBN (grupo Globo), profissional formado em Finanças pelo Insper e que há mais de 20 anos atua no mercado financeiro. Dentre as confirmações estão os executivos da AB Token, Bee4, Banco Central, Banco BV, Bradesco, Caixa Econômica, Banco VR, Banco Inter, Foxbit, Sicoob, Valid e outras empresas. Os destaques para as conversas serão os temas: Evolução do Pix, Custódia Institucional Segura, Computação Pós-Quântica, Drex, Inteligência Artificial no combate Antifraude, Identidade Descentralizada (DID), entre outros temas relevantes do mercado.
A solução DID, desenvolvida com base em blockchain, resolve um problema de confiança entre transações ao validar dados de fontes confiáveis das credenciais do usuário e garantir que as pessoas tenham domínio sobre a liberação de suas informações para o meio digital. “Atualmente toda transação de compra ou mesmo de abertura de conta demanda uma verificação em múltiplos sistemas para validar que o usuário é quem diz que é e isso incorre em um custo elevado para as instituições. Com a nossa solução DID, o usuário libera estas credenciais sensíveis de forma controlada, através do acesso de um aplicativo que já terá estas credenciais validadas de fontes confiáveis, reduzindo a zero o custo de verificação das instituições e garantindo uma rede de proteção de dados mais robusta”, comenta o CEO da DINAMO Networks, Marco Zanini.
O tema Criptografia Pós-Quântica (PQC) se destaca na Febraban Tech devido ao seu impacto em termos de segurança para o sistema bancário nacional. “Estamos tratando de um conjunto de algoritmos que visa substituir ou complementar os métodos de criptografia atuais, vulneráveis a ataques de computadores quânticos”. Apesar da expectativa em torno dos computadores pós-quânticos rondarem os próximos cinco anos, os avanços em segurança já se fazem presentes, inclusive pela demanda de regulamentação do National Institute of Standards and Technology (NIST). Nesta edição da Febraban Tech, a DINAMO realiza o lançamento do HSM DINAMO NG, cuja performance atinge 23K ops/seg assinaturas RSA e 10K ops/seg em assinaturas PQC. “Quanto à criptografia é necessário estarmos sempre a frente das vulnerabilidades. Neste momento todo o sistema bancário está em fase de inventário, identificando e localizando chaves utilizadas em diversas aplicações e que deverão ser substituídas e além da nova tecnologia pós-quântica a DINAMO oferece uma camada extra de segurança: o barramento criptográfico que permite o gerenciamento e a centralização destas chaves, aumentando a segurança e a performance”, declara o executivo.
Entre as soluções DINAMO também apresentadas na FEBRABAN TECH 2025 estará a Custódia Institucional Segura que reflete um grande desafio do sistema bancário como um todo. “Com a crescente demanda por criptoativos, cada vez mais o processo de custódia deve ser entendido e assimilado de forma institucionalizada, garantindo que sua gestão estará protegida de ações individuais”, comenta Zanini. Ainda segundo ele, a companhia oferece soluções para que todo tipo de transação contenha uma custódia ativa, sendo ela “fria” (off-line), para casos de transações de grandes montantes com necessidade de acessos físicos (quente), para transações rotineiras.
O uso da Inteligência Artificial também será destaque nas soluções da DINAMO e tem sido um fator ofensivo para a segurança do sistema bancário e um desafio no combate à fraude. “Falamos que fraudes com IA devem ser combatidas com a própria IA na análise comportamento e gerenciamento de todo o ciclo de vida dos usuários’, comenta o CEO. Com base em machine learning – nossa solução rastreia padrões comportamentais a cada transação e reportar de forma supervisionada incoerências que podem acarretar fraudes e desvios. A partir disto, bancos e instituições financeiras podem se munir de ações secundárias de validação ATP e programar uma orquestração na qual todos os pontos de contato com clientes e usuários estejam centralizados para uma experiência com mais flexibilidade e segurança.
Já a biometria, onde o Brasil figura entre os principais expoentes de tecnologia para sistemas bancários e tem se utilizado da verificação como um caminho sem volta para autenticação de identidade, geração de chaves de acesso e redução das vulnerabilidades advindas de phishing (uma forma de crime cibernético que visa enganar as pessoas para que elas revelem informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito e informações bancárias, através de e-mails, mensagens de texto, sites falsos ou outros meios), e, a engenharia social (uma técnica que visa manipular pessoas para que elas revelem informações confidenciais, realizem ações prejudiciais ou permitam acesso não autorizado a sistemas e informações), que podem resultar em invasões e roubos. Um levantamento da FGV aponta que se a tecnologia de autenticação a partir da biometria fosse desligada, haveria perda de R$4,7 milhões por dia no PIB e R$1,6 bilhão em um ano. “Enquanto cartões e tokens contam com fricção de posse, a biometria pode ser facilmente autenticada através dos aparelhos celulares dos usuários, que realizam o uso de câmeras e digitais para acessar os serviços oferecidos. A tendência é que a biometria avance para a próxima camada de consumo, sendo um validador no momento de compras presenciais e online, tal como já é possível observar em outros países como a China”, destaca Zanini.
Para concluir Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks afirma que as empresas que estarão na Febraban Tech 2025 trarão muitas oportunidades de transformação digital para setor financeiro brasileiro e na promoção da inovação tecnológica e sustentável. “Temos a certeza de que a DINAMO com seu expertise tecnológico e de negócio, adquirido nos principais projetos nacionais como Drex, Pix, SPB, LGPD, entre outros estará contribuindo para inovação das instituições financeiras do País”.
Para a edição 2025 espera-se mais de com 180 empresas participantes e um público de mais de 55 mil visitantes.